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RÚSSIA 2018

"Que país é este?"

por Douglas Magno


Os russos receberam a Copa do Mundo FIFA 2018 de braços abertos, mesmo com o olhar sério e o semblante não muito amigável de parte da população mais antiga.

Nada que não fosse superado com o carinho e a vontade dos jovens em conhecer novas culturas e mostrar ao mundo o quanto a Rússia é linda e sabe receber eventos de grande porte.

 

 

Com 10 seleções e dois estádios (Lujniki, palco da abertura e da final e Spartak), Moscou foi a minha cidade base e onde fiquei a maior parte do tempo.

Mesmo com tantos jogos e treinos, ainda sobrou um tempinho para conhecer essa cidade fantástica, linda e que exala cultura por todos os cantos.

O verão russo é quente, muito quente, e a luz do dia é quase infinita, o pôr do sol começa mais tarde, por volta de 21hs e às 3 da manhã o dia já está clareando.

O metrô de moscou é algo que encanta pela sua grandiosidade e beleza. Inaugurado na Era Stalin em 1935, sendo o maior do mundo por densidade de passageiros, transportando por volta de 3.341.500.000 pessoas por ano e cerca de 9,2 milhões de pessoas por dia, sua rede é composta de 206 estações, distribuídas por 12 linhas através de 346 km (mapa abaixo).

Mas nada impressiona tanto quanto a beleza de suas estações. Em Komsomolskaya os mosaicos são espetaculares, como o discurso de Lênin na Praça Vermelha (foto acima). A cada parada, uma galeria de arte, o que faz com que o intervalo de 90 segundos entre um trem e outro, seja ainda menor.

 

 

Visita obrigatória pra quem quer levar uma “lembrancinha” de Moscou, é o mercado Izmailovo. Dezenas de barracas onde se pode comprar antigüidades, produtos típicos como as famosas matrioskas, pins de diversos tipos, chapéus russos e até produtos inusitados, como capacetes militares e aquelas máscaras usadas para se proteger de ataques químicos e nucleares, uma preocupação durante a Guerra Fria.

A Praça Vermelha é o coração de Moscou. É em torno dela que ficam os principais marcos históricos da cidade e onde se realizam os famosos desfiles militares. Mas o que se viu foi um desfile de bandeiras e idiomas de todas as partes do planeta. Uma invasão de peruanos, argentinos, pessoas do mundo todo unidas por uma paixão, o futebol.

 

 

É a Copa do Mundo rompendo barreiras e unindo povos, indiferente de raça, cor e religião.