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texto Rivelle Nunes fotos Douglas Magno
Eu posso lhe chamar de amigo?
Acho que posso. Só acho.
Quando nos conhecemos, eu era moleque de calças curtas. Isso, só para usar uma expressão de quando você nasceu...
Pois é, no início lhe visitava de tempos em tempos, mas sempre tinha emoção ao te ver e, principalmente, ao nos despedirmos. Entrar no carro e te ver sumindo, aos poucos, não era legal. Mas havia sempre a certeza que, em breve, te veria de novo.
Até que vim morar mais próximo. Ficamos chegados! Verdade que, como amigos que se desentendem, às vezes eu jurava nunca mais querer olhar na sua cara. Mas isso durava pouco.
Talvez, nem uma semana!
E você foi ficando tão íntimo, que eu já conhecia cada cantinho seu! O mais incrível é que, por mais que te conhecesse, sempre havia uma surpresa quando lhe via de novo. E como bons amigos, eu trazia os meus outros amigos para te conhecer também. E tinha o maior orgulho de apresentar aos meus, alguém tão especial.
Até que um dia, fiquei ainda mais próximo!
É.... o tempo passa e a vida nos prega cada peça!
Como se fosse sonho eu te via todo dia, época de quando realmente conheci quem você era.
Depois, por um tempo, nos afastamos...
Mas as velhas amizades sempre voltam, né? E um dia nos reaproximamos. E você estava jovem, bonitão! Nem aparentava ter a idade que tinha. Quase não reconheci! Mas velhos amigos, quando se reencontram, não esquecem o que viveram. E como vivemos...
Só não sabia que você guardaria tantas surpresas para o nosso reencontro. Muita coisa pra tão pouco tempo né? Eu nem acredito! Mentira, eu acredito!
E eu espero continuar te vendo todo dia... E me emocionar a cada dia! Porque você, Mineirão, é inesquecível.
“Quem te conhece, não esquece jamais”
E, mais que parabéns, hoje só tenho que lhe falar uma coisa: Obrigado!